quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Adeus fraldaiada!






      Ia começar dizendo que amo ter filhos, que ser mãe é mágico, que aprendemos mais e mais todos os dias, que a criança desperta em nós o nosso lado mais sincero etc etc etc. Tudo isso é a mais pura verdade, mas não é bem  o que pretendo contar...

      Hoje fiquei com vontade de falar uma das pequenas liberdades que conquistamos depois que os filhos nascem e a retirada das fraldas é uma delas. Pequenas liberdades sim,  pois a partir do momento que aquela criaturinha chega ao mundo ficamos privados de milhões de coisas simples, muitas das quais nem percebíamos que eram tão importantes. Eu sempre fui daquelas que faz o que quer, que não precisa pedir quase nada pra ninguém e aí, do nada, virei uma Maria-Pidona, um ser dependente de outras pessoas pra tudo. É esquisito. Mas se o foco permanecer no lado negativo da coisa, a missão de ter um filho se torna algo muito mais sacrificante do que prazeroso, afinal, sua vida mudou para sempre e você tem em mãos a maior das responsabilidades! Por isso resolvi pensar difererente.

      No meio do caminho, quando chegou a primeira pequenina, nós éramos - nada mais, nada pra menos - do que um casal de aventureiros apaixonados sem a MÍNIMA convivência com qualquer bebê. Zero. Fomos aprendendo com a rotina, com alguns livros, com a internet, com conselhos dos outros (atentos aos filtros, pois esses conselhos são um perigo!). Daí percebi que o melhor seria focar na missão de ser mãe como uma nova maneira de encarar a vida, mas que não precisamos abrir mão de absolutamente tudo! Nós vamos aprendendo a nos comunicar com os nenéns. Aprendemos juntos uma nova linguagem e, sem pressão, tudo acontece mais naturalmente (um naturalmente estressante, claro).

Tá, mas e as fraldas?

      Ah sim, é que pra falar disso é preciso uma breve introdução, até pra eu lembrar de como tudo se deu.
      Agora estou comemorando a completa retirada das fraldas depois de 4 anos e meio! O quêêê? Pois é, tivemos uma filha atrás da outra e quando a segunda nasceu a primeira ainda usava fralda. Essa semana pude comprovar que não temos mais nenhum neném nessa casa e concluí que a retirada das fraldas foi uma das etapas mais simples desse compexo processo.

      O pulo do gato é deixar o neném te avisar das necessidades fisiológicas e depois brincar com isso. Troninho, pinico, musiquinha da vitória quando fazem no vaso, história do cocô, "tchau cocô", etc. Parece mais difícil do que é, mas não é não. Basta agir com naturalidade e sem pressão com os pequnininhos. Sem dar bronca quando fizerem na calça ou no meio da sala. Sem desespero e com paciência, pois aprendemos juntos a passar por isso.

      Sobre a história das descartáveis ou de pano, preciso de um capítulo a parte. Confesso que tentei usar apenas fraldas de pano, mas desisti no primeiro mês. Apesar de ser mega preocupada com esta história do lixo e de ficar com o coração apertado a cada "podrão" (é assim que chamávamos por aqui o saco de lixo com fraldas) que tirávamos da vista, não consegui me organizar pra mais essa tarefa rotina punk rock de lidar com o bebê. Usamos as fraldinhas de pano depois de as meninas terem uns 2 meses, só em casa e pela manhã...Há pra vender uns modelos muito bonitinhos e relativamente práticos, como o Fralda Bonita. Dou a maior força e admiro quem consegue se organizar pra usar apenas as fraldas de pano. Dei conta não. fôn.

     Mas enfim, este post aqui é um desabafo de alívio e um toque pra quem está desesperado com essa troca de fraldas que parece interminável. Não é. Hoje eu digo aliviada: adeus fraldaiada!





quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Tudo em volta, colorindo!





 Aí elas estavam de recesso no meio do ano e eu ficava inventando atividades. Mal terminei a frase:
– Tava pensando em fazer um estojinho pra...
E ela me corta, com muita, muita empolgação:

 –  Ebaaaaaaa!!!! Agora não vou mais precisar pegar emprestado todos os dias o estojo do Artur Santana e vou ter meu próprio estojo e vou mostrar pra todo mundo meu estojo novo e vou pintar tudo e não vou mais ter preguiça de pintar e o lápis branco não vai ficar sem ponta e zás e zás e zás!!!

         Peraí. Já se passou um semestre de aulas e eu NUNCA soube que cada um tinha que levar um estojo e, muito menos, que a Maíra tinha que pedir emprestado os lápis de cor do seu querido amigo todo-santo-dia. Não que seja um problema, muito pelo contrário, adoro essa estória de compartilhar objetos, mas me senti a mãe mais desnaturada da face do nosso planeta azul. E olha que converso todo dia, pergunto coisas, vou nas reuniões, mas esse negócio de estojo sempre passou despercebido.
         Bom, auto-decepções (com ou sem hífen? Esqueci. Desculpem, to com preguiça de pesquisar) a parte, a ideia de fazer o estojinho com capa de DVD foi mais que bem recebida por aqui e as meninas me ajudaram com tarefinhas simples como passar cola e encaixar os lápis.

Os materiais: capa de DVD, tesoura, cola de artesanato, tecido, papelão, fita adesiva e uma caixa de lápis de cor.

Pra fazer é fácil:

- cortamos o papelão do tamanho da caixinha.
-  Depois cortamos a parte onde fica o DVD com um estilete ou faca, formando um círculo vazado. Nessa hora é importante colocar uma base atrás pra não cortar o plástico que envolve a caixinha. 

MOMENTO CONFISSÃO: não coloquei nada na primeira e estraguei uma caixa. Pééé. Ah, e é chato cortar esse plástico duro.



- Cortamos o tecido com a medida do papelão com uns 3cm sobrando em cada extremidade.
- Forramos o papelão com o tecido. Tipo encapar caderno. Colei atrás com fita adesiva.
- Fizemos uma segunda camada com o tecido, só que cobrindo só até a metade. Este será o lugar onde ficarão os lápis. Dá pra ver nas fotos.



- Daí colei o papelão encapado em cima desse buraco redondo.  Colamos com o adesivo cola tudo para artesanato. 
- Coloquei um papel para fazer a capa por fora. Eu fiz um enfeitinho com o mesmo tecido de dentro, só pra dar um tchans.
- Colocamos os lápis de cor e alguns papéis no compartimento ao lado. Parece até que foi feito pra isso.
- Pronto!




A ideia tirei de um blog gringo.

Agora as aulas voltaram e o estojinho vai e vem com sua doninha orgulhosa.

Obrigada Letícia, mãe do Artur Santana! 

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A roleta da obrigação




          Hoje fui dar aquela geralzinha semestral no quarto das meninas e me deparei com algo que achei legal falar por aqui: a Roleta da Obrigação.

        Ganhei da minha amiga-irmã Nabru quando tava grávida da primeira moleca. É um presentinho interessante, irônico e simples, feito pelo descolado casal do Potencial Gestante (aliás, que blog maneeeiro). É de papel e tem um design retrô bem charmosinho.

          No fim das contas nem usamos de verdade, mas brincamos muito com essa estória de revezamento, de quem é a vez, vai você agora...a perrengue do nenezinho é puxada e, se pudermos trabalhar em equipe, melhor.





           A Roleta da Obrigação fica ali no quarto delas, ao lado da cômoda e até hoje é lembrada neste animado e ativo lar-doce-lar!

Fui ali.





Por esses dias sumi.
Pra sentir areia no pé e gosto de água salgada.
Pra desligar o telefone, o computador...pra me tirar da tomada.
Pra ficar grudada com os amores dimivida.
Pra conhecer gente nova e aprender com elas.
Pra renovar as energias e voltar ainda mais feliz.

Axé Bahia!