quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Um plus na estante


Eu e esse quarto das meninas...

A última foi a estante que minha mãe largou esqueceu lá em casa quando mudou pra um apê menor. É um móvel de escritório –  desses de cor bege com detalhes em preto – que caiu como uma luva para colocarmos os brinquedos das crianças!

Mas como os detalhes em preto estavam destoando completamente de todo o resto fofo e colorido do dormitório, pensei numa solução SIMPLÉRRIMA: colocar fitilhos na parte da frente da estante.



Não tenho fotos do processo, mas juro que não fiz nada além de colar a fita lá. Usei fita dupla face, fui colando e cortei as pontas, solamente!




Deu ou não deu um tchanzinho?

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Yes, nós temos banana!



           Se teve uma coisa que nos atraiu quando visitamos pela primeira vez a chácara onde a gente mora, foi a quantidade de bananeiras que haviam sido plantadas por aqui!

Elas são tantas, que temos bananas o ano todo. Faça chuva ou faça sol. Graças!

E mesmo tendo tantas, acabamos plantando mais uminhas, mas por uma boa causa. Antes de nos mudarmos (isso há mais de 4 anos), fizemos uma pequena reforma na casa e aproveitamos para incluir alguns elementos mais sustentáveis para darem suporte no dia-a-dia. Um deles foi o "Círculo de bananeiras", que é um sistema para tratamentos da água cinza (da pia da cozinha, do tanque, da pia do banheiro, etc). Na ilustração abaixo, que tirei desse blog aqui, dá pra ter uma noção de como é feito. 

 O bom é que, como tudo na permacultura, o sistema tem mais de uma função: damos um destino pra esta água cinza e ainda contribuímos para a produção de alimentos. Isso porque "bananeiras evapo-transpiram uma quantidade enorme de água, de 15 até 80 litros diários,  de acordo com a estação do ano, variedade, clima local, etc. A água cinza normalmente é rica em nutrientes: restos de alimentos (pia da cozinha),  terra, poeira e suor (tanque de lavar roupa e chuveiro), além de outros restos orgânicos da casa (papel, e restos de cozinha). Então as plantas crescem com mais vigor,  produzindo  frutos  muito  saudáveis." fonte:  Guilherme Castagna.

Aqui um dos círculos aqui do quintal:



E mesmo com uma oferta dessas, ainda tem uma mini-pessoa por aqui que teima em dizer: "Eu não dósto di banana!". Pode?

Para driblar esta árdua escolha da baixinha, a mãe tem que ser pra lá de criativa e inventar mil jeitos de preparar pequenas delícias com essa frutinha tão delícia.

Uma delas é o maior sucesso de todos os tempos e chamamos de "Sorvete dos Deuses" (de todos eles, sejam lá quais forem!) Sentiu a responsa?

Filipe experimentou um dia num curso que fez lá na Chapada e chegou em casa contando. Coisa mais simples de fazer: congelamos as bananas e depois batemos no liquidificador com iogurte integral e açúcar mascavo - pode ser mel. Só!

                                           
                             E olha a cara de quem não tá "dostando"!






quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Abajour que é lá uma Brastemp!


- Tem jeito não, senhora. A tina está enferrujada e o agitador está com o encaixe completamente espanado.

- Sim, o encaixedoagitadortáespanadoatinatáenferrujada, mas...como assim “não tem jeito”? Não dá pra trocar as peças?
- Dááá, dá. Mas não vale muito a pena não... Fica mais de duzentos conto. Compensa mais a senhora comprar uma nova...

    Tudo bem, a máquina de lavar roupas é daquelas velhinhas, de ferro, robusta. Já chamei esse honesto moço aqui em casa umas 4 vezes pra arrumar alguma coisa que pifou. Mas assim, a bichona guenta o tranco!  Eu fui até pesquisar, no entanto concluí que uma coisa é gastar duzentão, outra é mais mil reais com uma máquina nova. Bom, uma hora terei que ceder e investir numa dessas máquinas novas, mas enquanto isso...

- Alô amigo, pode vir trocar a tina e o agitador?
- A senhora quem manda, pra mim é melhor ainda.

 OBSERVAÇÃO NECESSÁRIA: Sinceramente, é muito divertido pedir pra alguém “trocar o agitador”. hahaha. Que palavra boa!


Dias depois lá estavam: as vestimentas lavadas e cheirosas dentro dos armários , o cesto de roupa-suja vazio, o varal colorido feito filme de arte e eu - toda alegrinha - com uma tina um agitador à espera de um milagre.

Fiat Lux! O centro da máquina de lavar virou um abajour e foi parar dentro de casa.
 


 A solução foi muito simples. Comprei uma cúpula, um bocal e um fio para abajour. Levei o agitador na loja, assim pude ver o tamanho ideal para a cúpula e pegar alguma dica sobre essa façanha.

Ah, foi bom ter levado lá, pois acabei comprando também uma rosca com parafuso pra segurar o bocal - dica do vendedor. Só isso. Não pintei, não cortei, não adaptei. Apenas encaixei as peças e liguei na tomada. Bom né?


Pra não dizer que não fiz nada, fiz um pequeno furo no canto para passar o fio.
Por baixo. Tirei essa foto só pra mostrar a "rosca com parafuso" que prende o bocal.
Aqui o abajour no contexto da mesa de canto.

 Ah sim, a tina ainda está lá, à espera de um plus para virar, sei lá, um vaso de plantas. Mas isso fica para as cenas do próximo capítulo


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Transporte criativo

Passada a Semana da Mobilidade e acabo de voltar da Sampa com esse tema martelando na cabeça. Transporte.

Pra quem ainda não ouviu falar, 22 de setembro é o Dia Mundial Sem Carro. Não é o dia para salvar o planeta, mas uma forma de chamar atenção para a questão da mobilidade e sobre o que pode ser feito para fugirmos do caos que domina o dia-a-dia de todo mundo.

Eu como sempre gostei da magrelinha (vulgo: bicicleta) não tenho grandes dificuldades para deixar o carro em casa e ir para o trabalho de um jeito mais saudável, menos poluente e muito mais legal. E acho que não podemos ficar de braços cruzados esperando o governo fazer alguma coisa para mudar. Apoiar movimentos que lutam por um transporte mais limpo e saudável é uma boa opção. A outra é usar a criatividade e escolher um jeito mais bacana de chegar aos nossos destinos.

Isso me faz lembrar de uma experiência muito bacana que tive e fiquei com vontade de compartilhar. É a de ter passado os últimos 3 anos indo trabalhar de caiaque. Ah, foi um período muito, muito bom. Chegava no trabalho sossegada, tinha mil ideias ao longo do trajeto e ainda fazia uma atividade física. Essa estória foi parar na mídia e rendeu até capa do Correio Braziliense de domingo. Ó só:









     Depois mudei de emprego e fui parar no centro da cidade. Ossos do ofício, agora resgatei a bicicleta e adaptei à vida de mãe - pelo menos duas vezes por semana. Como moramos em chácara, um pouco afastados da cidade, deixo as pequenas na escola de carro e faço o restante do trajeto de bike. Lá no trabalho temos a vantagem de ter paraciclo, chuveiro e até armário. Oh!!!  Mas nem sempre foi assim, já tive que negociar de guardar a bike num prédio ao lado, já pedi pra instalar chuveiro, já prendi bici no poste, etcetera e tal.


Itinerário: casa - escola - trabalho. Será que ela gosta?
E como sempre ouço muitos comentários a respeito dessa história de andar de bicicleta no trânsito, aqui um pouco da minha opinião a respeito:

1) Não dá pra ir de bicicleta pois fico muito suado e no meu trabalho não tem chuveiro.
Sim, tem gente que sua muito mais, mas isso também pode ser uma questão de hábito. Uma dica é fazer o trajeto casa-trabalho aos fins de semana para ver como o corpo reage, quanto tempo gasta, etc.
Sobre o chuveiro e lugar pra guardar as coisas: nem sempre a gente precisa de chuveiro. Dependendo do percurso, um bom banho antes já garante o dia. Se for o caso, em muitos locais é possível conversar com os superiores e fazer a solicitação. Já trabalhei num local em que pedi para instalarem o chuveiro e minha proposta foi muito bem aceita. tanto que outras pessoas passaram a ir de bicicleta depois que havia essa estrutura.

2) Mas e o trânsito, você não tem medo?
Não, não tenho. Mas tenho braços e garganta. Não adianta querer andar de bicicleta na rua e querer passar despercebido. É preciso estar o tempo todo integrado com os outros veículos e se impor como parte do trânsito. Algo que sigo à risca é andar na mesma mão dos carros e seguir as regras do código. Extrema direita da pista, sinalizando, gritando (se não tiver buzina): BICICLEEEETAAAA!!!

3) Mas você é mulher, não dá pra chegar arrumada no trabalho...E seu cabelo? E a maquiagem?
Pessoas, juro, a gente chega bonita, saudável e gatona. Dá pra ir com uma roupa mais leve e levar os apetrechos na mochila. Meu trabalho atual exige que eu vá arrumadinha. E eu vou! Gosto de pedalar com sapatilha e com roupa leve. Na mochila levo o sapato, o blazer, o estojinho de maquiagem. Sobre o cabelo, prefiro desencanar de ficar refém da escova. Mantenho sempre hidratado e cheiroso. Vou com o cabelo preso e quando chego, solto as madeixas. Na hora em que apareço no trabalho toda feliz e com a endorfina saltitando dos poros, ouço vários elogios e acho que isso sim é estar bonita!

4) Você ainda acha que vai salvar o planeta ao vir de bicicleta? (essa eu ouvi ontem, é sério.)
Querido, não tenho essa pretensão. Mas confesso que me sinto bem em ser um carro a menos na sua frente do congestionamento. De ser um carro a menos no estacionamento lotado. De ser menos uma pessoa perdendo a hora por conta desse caos motorizado. De ser uma pessoa menos estressada por não conseguir sair do lugar ou ficar um tempão procurando onde parar. Por ser uma pessoa a menos lançando fumaça preta no ar. De ser uma pessoa a menos sugando tanto petróleo da Terra e dando dinheiro pra poucos - que já têm tanto. Por sentir vento no rosto, por ver de perto uma árvore florecer, por fazer o coração bater acelerado e por ter como combustível a minha própria energia.


Pra quem tá afim de começar aos poucos, em várias cidades existem projetos que incentivam o uso da bike. No RJ e em SP tem as bikes do Itaú (ah sim, sem incômodos de minha parte fazer publicidade gratuita para projetos interessantes). 

Bom também é dar uma olhada no Manual - para o trabalho de bicicleta. Um guia bem didático!

Eu ficaria dias escrevendo sobre bicicletas, um dia falo mais disso. 


Mas o importante mesmo é refletir sobre o tempo que perdemos no trânsito, o estresse diário que isso gera em todos nós e sobre como podemos fazer diferente para levarmos uma vida mais saudável, prazerosa e feliz.

Alguém compartilha dessas ideias?

Compartilhar as ruas. Gentileza gera gentileza.


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Recanto da Manu

Azulejos dão um tchans nos cantinhos ao redor da casa.


        Adoro ir em casas que têm a cara dos seus donos. Isso sim é têndência. Isso sim é ter estilo. Isso sim é ter bom gosto.

       Vez ou outra vou mostrar aqui o cantinho de alguém, justamente pra a gente compartilhar essa história de que o mais importante é o acolhimento. O o resto vem de brinde!

       Minha amiga-irmã Manu e sua família têm uma casinha pra lá de linda em Pirenópolis, uma cidadezinha histórica que fica bem perto de Brasília. O recanto é de sossego, paz e de bons momentos, sempre. Point dessa família intelectualíssima e dos amigos pedalantes, escalantes, falantes, saltitantes e alucinantes que são a cara da Manubrown.

Sutilezas que embelezam a casa. Um bule esmaltado e as galinhas d'angola.

       Mas o que acho mais legal de mostrar é que a casa foi ficando com a cara deles por coisas simples. Quem chega já diz: "os pais dela devem ser artistas". Isso porque eles emolduraram vários cartazes de eventos de música, dança, cinema e artes plásticas e espalharam por toda a casa. Ó que ideia massa e barata.

A Yoko  é a estrela da sala. Fica perto do Andy Warhol, outro cartaz de exposição emoldurado.
Detalhe de um cartaz do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro - de 1998

Outra: um jardim florido e arborizado. Um monte de pé de fruta, flores e folhas, tudo cuidado com amor.


Flores, frutos, verde. Os passarinhos estão sempre por ali, é claro.

E uma geladeira azul-marinho da GE - dazantigaça - que ainda funciona? Reina na cozinha e reluz por toda a casa.

Ela.


Janelonas e portonas: Deixa a luz entrar!

São várias janelas como esta. Luz e frescor de grátis.

Realmente sou apaixonada por esta casa e por esta família. Grata pelas estadias!

Vou tentar manter o espaço "Cantinho dos Outros". Em breve trago impressões de outros lares legais com cara de gente de verdade.

Um salve para nossos recantos!


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Adeus fraldaiada!






      Ia começar dizendo que amo ter filhos, que ser mãe é mágico, que aprendemos mais e mais todos os dias, que a criança desperta em nós o nosso lado mais sincero etc etc etc. Tudo isso é a mais pura verdade, mas não é bem  o que pretendo contar...

      Hoje fiquei com vontade de falar uma das pequenas liberdades que conquistamos depois que os filhos nascem e a retirada das fraldas é uma delas. Pequenas liberdades sim,  pois a partir do momento que aquela criaturinha chega ao mundo ficamos privados de milhões de coisas simples, muitas das quais nem percebíamos que eram tão importantes. Eu sempre fui daquelas que faz o que quer, que não precisa pedir quase nada pra ninguém e aí, do nada, virei uma Maria-Pidona, um ser dependente de outras pessoas pra tudo. É esquisito. Mas se o foco permanecer no lado negativo da coisa, a missão de ter um filho se torna algo muito mais sacrificante do que prazeroso, afinal, sua vida mudou para sempre e você tem em mãos a maior das responsabilidades! Por isso resolvi pensar difererente.

      No meio do caminho, quando chegou a primeira pequenina, nós éramos - nada mais, nada pra menos - do que um casal de aventureiros apaixonados sem a MÍNIMA convivência com qualquer bebê. Zero. Fomos aprendendo com a rotina, com alguns livros, com a internet, com conselhos dos outros (atentos aos filtros, pois esses conselhos são um perigo!). Daí percebi que o melhor seria focar na missão de ser mãe como uma nova maneira de encarar a vida, mas que não precisamos abrir mão de absolutamente tudo! Nós vamos aprendendo a nos comunicar com os nenéns. Aprendemos juntos uma nova linguagem e, sem pressão, tudo acontece mais naturalmente (um naturalmente estressante, claro).

Tá, mas e as fraldas?

      Ah sim, é que pra falar disso é preciso uma breve introdução, até pra eu lembrar de como tudo se deu.
      Agora estou comemorando a completa retirada das fraldas depois de 4 anos e meio! O quêêê? Pois é, tivemos uma filha atrás da outra e quando a segunda nasceu a primeira ainda usava fralda. Essa semana pude comprovar que não temos mais nenhum neném nessa casa e concluí que a retirada das fraldas foi uma das etapas mais simples desse compexo processo.

      O pulo do gato é deixar o neném te avisar das necessidades fisiológicas e depois brincar com isso. Troninho, pinico, musiquinha da vitória quando fazem no vaso, história do cocô, "tchau cocô", etc. Parece mais difícil do que é, mas não é não. Basta agir com naturalidade e sem pressão com os pequnininhos. Sem dar bronca quando fizerem na calça ou no meio da sala. Sem desespero e com paciência, pois aprendemos juntos a passar por isso.

      Sobre a história das descartáveis ou de pano, preciso de um capítulo a parte. Confesso que tentei usar apenas fraldas de pano, mas desisti no primeiro mês. Apesar de ser mega preocupada com esta história do lixo e de ficar com o coração apertado a cada "podrão" (é assim que chamávamos por aqui o saco de lixo com fraldas) que tirávamos da vista, não consegui me organizar pra mais essa tarefa rotina punk rock de lidar com o bebê. Usamos as fraldinhas de pano depois de as meninas terem uns 2 meses, só em casa e pela manhã...Há pra vender uns modelos muito bonitinhos e relativamente práticos, como o Fralda Bonita. Dou a maior força e admiro quem consegue se organizar pra usar apenas as fraldas de pano. Dei conta não. fôn.

     Mas enfim, este post aqui é um desabafo de alívio e um toque pra quem está desesperado com essa troca de fraldas que parece interminável. Não é. Hoje eu digo aliviada: adeus fraldaiada!





quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Tudo em volta, colorindo!





 Aí elas estavam de recesso no meio do ano e eu ficava inventando atividades. Mal terminei a frase:
– Tava pensando em fazer um estojinho pra...
E ela me corta, com muita, muita empolgação:

 –  Ebaaaaaaa!!!! Agora não vou mais precisar pegar emprestado todos os dias o estojo do Artur Santana e vou ter meu próprio estojo e vou mostrar pra todo mundo meu estojo novo e vou pintar tudo e não vou mais ter preguiça de pintar e o lápis branco não vai ficar sem ponta e zás e zás e zás!!!

         Peraí. Já se passou um semestre de aulas e eu NUNCA soube que cada um tinha que levar um estojo e, muito menos, que a Maíra tinha que pedir emprestado os lápis de cor do seu querido amigo todo-santo-dia. Não que seja um problema, muito pelo contrário, adoro essa estória de compartilhar objetos, mas me senti a mãe mais desnaturada da face do nosso planeta azul. E olha que converso todo dia, pergunto coisas, vou nas reuniões, mas esse negócio de estojo sempre passou despercebido.
         Bom, auto-decepções (com ou sem hífen? Esqueci. Desculpem, to com preguiça de pesquisar) a parte, a ideia de fazer o estojinho com capa de DVD foi mais que bem recebida por aqui e as meninas me ajudaram com tarefinhas simples como passar cola e encaixar os lápis.

Os materiais: capa de DVD, tesoura, cola de artesanato, tecido, papelão, fita adesiva e uma caixa de lápis de cor.

Pra fazer é fácil:

- cortamos o papelão do tamanho da caixinha.
-  Depois cortamos a parte onde fica o DVD com um estilete ou faca, formando um círculo vazado. Nessa hora é importante colocar uma base atrás pra não cortar o plástico que envolve a caixinha. 

MOMENTO CONFISSÃO: não coloquei nada na primeira e estraguei uma caixa. Pééé. Ah, e é chato cortar esse plástico duro.



- Cortamos o tecido com a medida do papelão com uns 3cm sobrando em cada extremidade.
- Forramos o papelão com o tecido. Tipo encapar caderno. Colei atrás com fita adesiva.
- Fizemos uma segunda camada com o tecido, só que cobrindo só até a metade. Este será o lugar onde ficarão os lápis. Dá pra ver nas fotos.



- Daí colei o papelão encapado em cima desse buraco redondo.  Colamos com o adesivo cola tudo para artesanato. 
- Coloquei um papel para fazer a capa por fora. Eu fiz um enfeitinho com o mesmo tecido de dentro, só pra dar um tchans.
- Colocamos os lápis de cor e alguns papéis no compartimento ao lado. Parece até que foi feito pra isso.
- Pronto!




A ideia tirei de um blog gringo.

Agora as aulas voltaram e o estojinho vai e vem com sua doninha orgulhosa.

Obrigada Letícia, mãe do Artur Santana! 

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A roleta da obrigação




          Hoje fui dar aquela geralzinha semestral no quarto das meninas e me deparei com algo que achei legal falar por aqui: a Roleta da Obrigação.

        Ganhei da minha amiga-irmã Nabru quando tava grávida da primeira moleca. É um presentinho interessante, irônico e simples, feito pelo descolado casal do Potencial Gestante (aliás, que blog maneeeiro). É de papel e tem um design retrô bem charmosinho.

          No fim das contas nem usamos de verdade, mas brincamos muito com essa estória de revezamento, de quem é a vez, vai você agora...a perrengue do nenezinho é puxada e, se pudermos trabalhar em equipe, melhor.





           A Roleta da Obrigação fica ali no quarto delas, ao lado da cômoda e até hoje é lembrada neste animado e ativo lar-doce-lar!

Fui ali.





Por esses dias sumi.
Pra sentir areia no pé e gosto de água salgada.
Pra desligar o telefone, o computador...pra me tirar da tomada.
Pra ficar grudada com os amores dimivida.
Pra conhecer gente nova e aprender com elas.
Pra renovar as energias e voltar ainda mais feliz.

Axé Bahia!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Acende a fogueira no meu coração!


         


          Há tempos queríamos fazer uma festinha junina aqui em casa. Lancei a ideia, todo mundo topou e fizemos um esqueminha bem bacana, íntimo e familiar.


        Cada um trouxe um prato de comida e algo pra beber. Montamos uma barraca com as brincadeiras com prendas e bandeirinhas . O amigo trouxe as pérolas de sua coleção de discos de vinil e o som foi de primeira. Violão e pandeiro, sempre. Fogueira pra aquecer o friozinho de julho e pronto: o coração ficou em festa!



Pescaria

Jogo de Argolas
 Garrafas cheias de areia e encapadas com tecido.




Acerte o pote
Achei esse banner de uma marca de ração na minha rua.
Trouxe pra cá e fiz ossinho de feltro pro cachorro e peixinho pro gato.


        As brincadeiras fazem quase uma festa a parte! A criançada se amarra demais! Engraçado que fiz umas fichinhas e entreguei 3 pra cada criança. Disse que cada ficha valeria uma prenda nas brincadeiras e fiquei observando como eles lidavam com isso. Alguns gastavam logo tudo de primeira e depois vinham negociar um bônus! Outros guardavam até o fim pra conseguir brincar durante toda a festa. Tinha prenda sobrando e eu nem lembrava mais de pegar a ficha, mas os moleques agiam na honestidade e usavam de toda a sua argumentação pra me convencer de que mereciam mais um brinquedinho. hehehehe


Sobre esse jogo de acerte o alvo, tenho minhas reflexões. De vez em quando ainda vejo a tal da brincadeira da "Boca da Nêga". Na boa, nos dias de hoje ainda tem gente dizendo que "tudo bem", que "é cultural" ou que "é só uma brincadeira". Não acho não. E acho que vale refletirmos sobre se iremos dar continuidade a essas coisinhas que ainda achamos normais pois "sempre foram assim". Se iremos deixar que as próximas gerações também façam graça com a nêga, pois ela tem um bocão tão grande que a gente joga as bolas de meia dentro dela... Fico lembrando das fotos da minha mãe quando era adolescente, sempre com a boca fechada, travando as lábios. A mandavam fazer isso para diminuir a boca, era feio... Ah nem! Que preguiça disso.

Mas voltando ao festejo! Pano de chita, bandeirinhas, forró, amigos, fogueira e comidas típicas. Pra a festa ficar perfeita é só espalhar esses elementos por todos os lados!

Colocamos pano de chita nas mesas e improvisei uns enfeites com arroz dentro do copo de requeijão e um  adorninho colorido. No meio da festa descobri que arroz simboliza prosperidade, então: prosperemos!

 Ah sim, o melhor é o clima estar em todos os cantos da festa, né?




 No banheiro estavam pendurados livretos de literatura de cordel e uma xilogravura. 



Um viva à cultura brasileira!


E para inspirar: Olha pro céu com nosso mestre Luiz Gonzaga!!!