sábado, 15 de junho de 2013

Gildásio Jardim e o monóculo


   



   Eu tenho uma grande tendência em acreditar em coisas meio místicas, como destino e sincronicidade. Aí acontecem alguns fatos que reforçam essas  minhas crenças e eu me pergunto: será que tô errada?

   Esses dias aconteceu uma dessas. No aniversário das meninas comprei monóculos pela internet. Mas eles só vendiam um mínimo de 50 e sobraram vários! Na hora já pensei em revelar fotos da família e fazer alguma instalaçãozinha de monóculos na sala. Uma espécie de painel onde as fotos seriam visualizadas uma a uma.



    Revelei as fotos, mas não montei cantinho nenhum. Ficaram guardadas num envelope por uns 15 dias até o momento em que a tal da coincidência astral (ou seja lá o nome disso) fez um grande amigo me presentear com um quadro do Gildásio Jardim, um artista mineiro que tem um trabalho único e incrível! As telas dele são pintadas diretamente em tecidos de chita. Ele aproveita o próprio tecido pra compor as imagens que retratam o cotidiano do lugar onde vive, o Vale do Jequitinhonha. Lindo de se ver!

     A tela que ganhei tem a imagem de uma senhora olhando uma foto num monóculo! Coincidência?


     Se não é, não ligo. Prefiro pensar que isso é sincronicidade.




   O  presente me animou na hora em fazer na sala um canto temático: Gildásio Jardim + prateleira com fotos da família em monóculos.


 
     
    Atenção amigos, garantido mais um momento divertido nas visitas ao lar-doce-lar aqui!




 Pequenas grandes lembranças!



 Ouiééé!

(sinta a emoção da pessoa.)
   

terça-feira, 28 de maio de 2013

Níver de Piratas


     Uma coisa é certa: eu me amarro em fazer festinha de aniversário pra as meninas!

     Esse ano elas pediram pra comemorar na escola. Achei ótimo, pois a quebradeira de grana chegou braba aqui em casa e essa opção é das mais econômicas. A gente não precisa se preocupar muito com cardápio, com bebida, com cadeiras e mesas, com mil coisinhas que a criançada não tá nem aí!

       Achei "mais ótimo" ainda quando a Maíra sugeriu o tema e Luana concordou: festa dos piratas! Gente, amei esse tema por vários motivos. O primeiro deles foi porque elas são meninas e escolheram um tema tão plural. Nada contra festas de princesas, fadas e Hello Kitty, mas esse foi o primeiro ano que elas escolheram como queriam que as coisas acontecessem e achei que seria muito divertido brincar com essa temática. E foi!

Pro bolso foi lindo. Não precisou pula-pula, nem palhaço, nem aluguel de mesa. Fundamental foi eu conseguir uma tarde de folga no trabalho e entrar no clima de aventura!

O CONVITE:
      Eu já disse e vou repetir: não sei mexer com programas de edição de imagem e meus amigos que sabem estão sempre muito ocupados com seus jobs eternos! O convite foi "Na tora produções" e no fim das contas ficou ótimo. Escrevi no google "papel antigo", colei no Paintbrush e escrevi por cima. Imprimimos numa gráfica rápida e cortei de um por um (eram só 15! Ê)


Convite pra dar o clima de aventura.


AS ATIVIDADES:
       A festinha foi tão legal porque as crianças são incríveis. Você propõe algo e elas prontamente incorporam aquilo com todo o corpo e o coração. Isso é demais! Logo de primeira eu disse a elas: "Atenção, pois isso não é um simples aniversário, isso aqui será uma grande aventura. Estão preparados?" Pronto, lá fomos nós!

        A primeira coisa foi transformá-los todos em piratas. Coisa besta: um tapa olho e um pedaço de pano vermelho. O suficiente pra eles se sentirem em alto mar em menos de 5 minutos!

Arrumando a tripulação.
Pirata Luana
Pirata Samuca
Pirata Maíra

        Depois fizemos uma oficina de barquinho de jornal. Eles ainda não sabiam fazer e ficamos um tempão nessa brincadeira. Os piratas se sentiram o máximo ao fazerem seus próprios barcos!

Barquinhos de papel

     Íamos fazer a brincadeira de andar na prancha, mas a oficina demorou mais do que previmos, então fomos logo para o mais esperado: a Caça ao tesouro!
    Escondemos umas cinco pistas por toda a escola e no fim das contas eles acharam o baú do tesouro!

   Eu e as meninas pintamos uma caixa de papelão, enfeitamos com fitilhos, fechadura de papel e coloquei o tesouro, quer dizer, as lembrancinhas lá dentro.

O grande tesouro (foto sem foco, mas registrou a minha empolgação)
Pistas por todos os cantos da escola. Farra total!

A DECORAÇÃO:

        Fazer a festa na escola não me exigiu muitas preocupações e a decoração se restringiu à mesa do bolo, que virou um barco pirata!

A mesa-barco!

    Vi várias festinhas com este tema na internet para me inspirar. Escolhi uma mesa da escola que é baixinha, da altura das crianças. Na festinha do ano passado encontramos, sem querer, uma mesa baixa e achei super bacana que eles ficassem todos da mesma altura da mesa e das guloseimas. Esse ano fiz propositalmente e o resultado foi o mesmo!

   O casco do barco é de feltro. As escotilhas são de papelão embrulhado com tecido. Os "vidros" são de plástico transparente. A vela é um tecido de algodão pendurado em varas de bambu. Pra não cair, coloquei dentro de uma lata de neston cheia de cascalho, embrulhada com feltro. A água de lençol foi ideia da Maíra!

Minha ajudante fazendo as escotilhas de papelão

      Na mesa colocamos dois bolos - tenho isso em mente: todo ano a festa é uma só, então garanto um bolo pra cada e respeito a individualidade delas. Além dos bolos, estavam moedas de chocolate (emoção, muita emoção!), bauzinhos feitos de papel, brigadeiros e luzinhas pisca-pisca.

Detalhe da mesa: bauzinhos cheios de moedas de chocolate.


    O lanchinho foi simples: toalha de piquenique no chão, pão de queijo, peta e suco. Precisa mais?


Piquenique na sala, pois as nuvens lá fora assustaram um pouco.

AH, A LEMBRANCINHA!
Os tesouros!

     O grande tesouro foi uma cestinha com surpresas divertidas. No post do níver passado eu já falei que a gente prefere brinquedinhos a doces. Tinha estalinho, adesivo, bolinhas de sabão e uma coisa moooito legal: monóculos!!

     Alguns dias antes fui lá na escola e tirei várias fotinhos deles. Revelamos no tamanho 1,8 x 2,4 e colocamos nos monóculos que comprei pela internet. Quando vi isso, pirei. Voltei no tempo e fui parar em Maceió: revivi a casa da minha vó e aqueles monóculos guardados na gaveta da penteadeira com fotos do circo e de um monte de gente bem arrumada que nunca conheci.

    Acho que essa geração não teve a oportunidade de conhecer  e eles AMARAM se ver naquele negocinho.

Eles se vendo no monóculo!

Viu que legal, Samuca?


      Bom, esse foi mais um dia daqueles! Dia pra celebrar com muito amor e brincadeira o nascimento das duas pessoinhas mais importantes do meu existir!!  

Amordimais!

Até a próxima, piratinhas queridos!!!
E não posso esquecer dos agradecimentos especiais pela ilustre presença de minha cunha Zá e de seu digníssimo Paulinho. Valeu pelas fotos!!!

terça-feira, 16 de abril de 2013

Como se começa uma coleção.



       Sempre achei muito legais as pessoas que colecionam coisas. Quando entro numa casa e me deparo com uma coleção, fico um tempão olhando peça por peça, pergunto como começou, quantas peças têm, bláblas bláblas. E geralmente os colecionadores adoram essa conversa. Vêm me contar a toda a história da coleção, onde comprou cada uma, de quem herdou... 

      Pra mim coleção é um misto de apego com afeto. Não chega a ser consumismo, pois há pessoas que colecionam de um tudo: de selo a imagens de São Francisco de Assis! São comuns as coleções de latinhas, de carrinhos, de corujas...E o que mais me chama a atenção em qualquer uma delas é o carinho que os colecionadores nutrem por aquele "amontoado" de mesmas coisas. É sempre um chamego!

      Dia desses um amigo (querido purdimais) fez uma viagem pelo interior de Minas em busca dos maiores ceramistas da região - famosa pela arte de fazer esculturas com o barro. Pra minha surpresa, ele me presenteou com uma cerâmica encantadora de uma moça amamentando, feita pela Dona Eva, lá do Vale do Jequitinhonha. Eu fiquei tão apaixonada por aquela obra que disse na mesma hora: 

- Pronto, é a primeira peça da minha coleção de mães que amamentam!



  Engraçado que em pouco tempo já me deparei com outras duas mãezinhas de barro e não resisti, trouxe pra casa!

    Uma delas é de uma artesã da cidade de Ceilândia, aqui mesmo no Distrito Federal. Ela não usa tinta em suas peças e achei muito linda a cor original e o cuidado que ela teve para fazer os pequenos detalhes.



     A outra é uma “Cholita”, uma madrecita muy hermosa que eu trouxe da nossa viagem para o Peru. Engraçado que em Cusco tem muito artesanato bacana, muita coisa legal e eu estava indo embora cheia de presentes pros outros, mas não tinha comprado nada pra mim. Encontrei esta Cholita no saguão do Aeroporto e trouxe na mão, cheia de cuidados!



 

 
    As outras duas de paninho são umas fofuras. A primeira é artesanato de Sergipe e a outra ganhei de uma amiga que trouxe da Guatemala.







    Cinco peças já são suficientes pra eu me considerar uma colecionadora de mães que amamentam? Pra mim, sim. Me sinto uma colecionadora. Me exibo quando alguém repara nas minhas "meninas". Me apeguei a elas e venho realizando esse sonho que eu ainda não sabia que tinha.

  


    E tem mais. Amamentar é um dos gestos mais incríveis que existem. É a simbiose total. É o símbolo da natureza perfeita, do alimento perfeito, do afeto, do amor, da confiança. É ou não é?


sexta-feira, 15 de março de 2013

Palavreado


Quem nunca recortou palavras de revistas pra montar frases ou fazer montagens põe-o-dê-duá-qui-que-já-vai-fê-chá!




     Desde a infância este sempre foi um dos meus passatempos preferidos. Mas nunca mais tinha feito, sei lá o porquê.

     Dia desses uma prima muito querida passou por uma batalha daquelas. Foi parar no hospital, deu susto na família toda, mas logo conseguiu ir pra casa e descansar por lá. Fiquei pensando no que poderia levar pra ela como lembrança na visitinha que combinei de fazer.

     Flores? Nããão! Reparei nas fotos que ela postou no facebook - sempre tinha um arranjinho ao fundo...

     Chocolate? Nããão! A pessoa acaba de sair do hospital e vai poder comer chocolate?

     Ah, lembrei logo da manta imantada - a onda do momento aqui em casa! Plim-plim! Fomos à diversão.

     Foi muito legal encontrar palavras nas revistas, brincar com elas, explicar os significados pra as meninas e, principalmente, ouvir delas as definições de alguns termos!!!


Maíra
- "Ah, eu sei que é imaginação! É tipo o que a gente sonha, só que é quando a gente tá acordado!" . 

Eu:

- Isso Maíra, você tá certa!!

Ela:

- "Problema. Essa eu sei mamãe, mas acho que era melhor essa palavra nem existir, né?" aaaaaauuuuuuunnnnn

  Difícil mesmo foi explicar alguns conceitos, tipo "Mamãe, o que é RAZÃO?" . Hummm, filhota, essa palavra tem vários significados. Um deles é quando úma pessoa está certa, daí a gente diz que ela tem razão. 

 Ela parou pra pensar e disse: "Ah, então eu tenho razão, porque eu sei o que é imaginação!"

Boa!!!!




       Adorei fazer essa lembrancinha! Foi simples e divertido.

       Achei as palavras, cortei, colei na manta de íma e coloquei papel contact transparente por cima - pra proteger. Lembrei de pegar artigos, preposições, advérbios, tudo o que contribuísse pra formar frases com sentido.

       Depois coloquei todas as palavras num potinho de geleia. A tampa é metalizada e isso é ótimo, pois deu pra colocar uma frase que eu amo: "A vida é que tem razão". Essa frase na tampa fez ainda mais sentido porque é de autoria do meu tio Climério, pai da Luísa - essa criatura linda a quem fui visitar!


A vida num potinho!

E já que é pra falar da frase do meu tio, ela faz parte da música "Enquanto engomo a calça", uma das canções mais legais desse nosso Brasil e que é uma parceria do Cli com o Ednardo. Sabe qual é? Ouve só que pérola!





      Luísa tem duas filhas e as meninas amaram a brincadeira! Enquanto botávamos muitos e muitos anos de assunto em dia, as duas faziam farra na geladeira e demonstravam que a genética da poesia vai seguir firme por várias gerações! Que bom!!!
  


Aqui minhas pequerruchas animadíssimas com as
 palavras que ajudaram a colocar no potinho.

 OBS: Nem tudo é perfeito. Eu tava sem máquina no dia e as fotos foram feitas com o celular. Valeu pelo registro.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Meus grudes!


Claro que pra me deixarem sossegada para fazer os imãs dos temperos, de um post anterior, tive que combinar uma sessão especial de ímãs com as minhas moçoilas. E como combinado é combinado, não era nem 8h30 da manhã e já estávamos a pleno vapor na confecção das magnéticas  artes!

O acerto foi de que cada uma faria dois desenhos pra presentear duas pessoas que elas escolhessem. Tema livre.  Os felizardos foram vovô, vovós e primo Samuel. 


É engraçado como as coisas mais simples trazem uma alegria imensa pra as crianças. E faz muito bem pra a gente. Passamos uns 40 minutos nessa brincadeira e durante esse tempo vivenciamos várias histórias, fomos pra muitos lugares, viramos inúmeros personagens, saímos da órbita e nos despimos de todos os julgamentos que nós, os adultos, acabamos por fazer em diversos momentos da vida. Pra mim foi muito prazeroso e acho que pra elas foi o máximo!



Sobre os ímas. Comprei a manta imantada numa loja de artes. Paguei 24 reais em meio metro adesivado, que rende moooito e acho que ainda vai virar um monte de coisas legais por aqui. Elas desenharam num papel qualquer e coloquei papel contact transparente por cima pra proteger.

Parecia gol do Brasil quando elas grudaram os ímãs na geladeira. E isso me fez pensar que quando a gente tem filho o bicho pega, a rotina estressa, a canseira é demais, mas nessas horas dá mais vontade ainda de ficar grudada com essas figurinhas que irradiam amor pra todo lado!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Rosa, cravo, canela.






Num pote, num prato, num canto

Um cheiro engarrafado

Só mais um pequeno encanto

Pra se sentir aconchegado.




segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Borboleta pequenina




    Já falei aqui sobre o trabalho do Ateliê da Serra. Essa coisa de transformar os desenhos das crianças em bonequinhos de verdade é muito, muito interessante.
   Dia desses a Maíra me sugeriu mandarmos um desenho dela pra lá e topei na hora. Ela fez essa borboletinha, que eu, particularmente achei o máximo! O esquema é mesmo bem profí. A Raquel, responsável pelo projeto, responde o email no mesmo dia e assim que a gente faz o pagamento (paguei 50 reais, com frete incluso) o desenho já entra pra a confecção.




    Foi uma festa quando a borboletinha chegou aqui em casa. A Raquel segue à risca o desenho da criança e é bastante fiel ao original. Mantém as “imperfeições” (como uma asa maior que a outra, uma falha na pintura). E pra mim, essas são as principais características dos desenhos das crianças e o que os torna ainda mais puros e verdadeiros.
   A única coisa que estranhei foi que o objeto é uma almofadinha branca com o desenho na parte superior. Achei que seria uma borboleta, como se fosse de pelúcia. De todo modo, é, sim, muito lindo. E é muito legal colocar a borboletinha dela junto com os outros brinquedos.

O tecido é antialérgico, a tinta com pigmento vegetal. Os pais ficam tranquilos e a autoestima da criança vai lááááá em cima!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Sem tempero não dá!



Fato. Pode ser miojo, pode ser tarte tatin. Pode ser amor, pode ser amizade. Pode ser um filme, pode ser um beijo. Pode ser o que for, mas sem tempero não dá!

A inspiração veio do filme, O Tempero da Vida, dirigido por Tassos Boulmetis. Daqueles inspiradores, que dá vontade de sair correndo atrás de todos os seus sonhos! Vi, amei e fiquei lembrando daquela gaveta onde fica um bando de saquinhos de temperos misturados, presos com pregador pra não derramar...ah nem. Devidamente inspirada, resolvi organizar a bagaça e dar um charminho a pra a cozinha. Latinhas imantadas ao lado do fogão!


Pra fazer é simples. Latinhas; manta imantada; papel colorido; papel contact transparente e canetinha.


Quando surgiu a ideia de fazer isso, pensei em latinhas de pastilha Valda, mas (pasmem!) não existem mais latinhas de Valda. Agora as “latas” são de plástico. Como quase um tudo nesse nosso mundo plastificado...Enfim, achei latinhas na mesma proporção numa loja de velas – aqui em Brasília na Paraffine, 204 norte. R$ 0,95 cada. A manta imantada – que já vem adesivada) também não é difícil encontrar. Tem na internet ou em casas de artes. Aqui achei na Casa do Artesão (102 norte). R$ 48 o metro – que rende que só a pêga! Os papéis coloridos, papel contact e canetinhas eu já tinha em casa.

Só cortar o adesivo de ímã em círculos e colar na parte de trás da latinha. Fazer o mesmo com o papel colorido pra colocar na frente. Escrever em etiquetinhas os nomes dos temperos. Colar o papel contact por cima pra proteger. Solamente!

Imagino que deve ficar muito legal se a arte for feita em programas de edição de imagem como photoshop, coreldraw etc. Pero eu, como não tenho lá tanta intimidade com a coisa, parti pro artesanal. 



Na boa, achei esse novo feito tão lécal que até mereceu um jantarzinho de inauguração. E teve bom!

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O bolo de fraldas


Pra começar o ano vou falar de algo que gostei muito de fazer.

Fui no chá de bebê de um casal querido que mora na Austrália. A festa tava pra lá de linda, com a decoração inspirada nos dois países. Mas de tudo que vi lá, o mais legal foi o bolo. Quando olhei, pensei: quero fazer um. Poucos dias depois, uma  outra amiga me convidou pra o chá de fraldas que ela ia fazer pra a duplinha que cresce dentro da barriga dela e fiquei muito animada pra fazer um bolo daquele! Era uma forma de ajudar com a decoração da festa, levar as fraldas de um jeito diferente e demonstrar o carinho que tenho por aquela pessoa linda que é a Dulce.


Pela internet tem um monte de passo a passo, como este que usei. O bolo é superfácil de fazer, não exige nenhuma habilidade especial. Apenas um pouco de paciência. A única coisa que fiz de diferente foi usar a cola universal pra artesanato no lugar da cola quente. Já tinha a primeira aqui e acho que com ela faço menos lambança.

    Acho mágico o processo de fazer uma coisa nova. Fui a um armarinho (pra mim os armarinhos são os ambientes mais gostosinhos e aconchegantes do planeta – páreo com as papelarias. E esse nome é muito flufis: armarinho. Ôun. A Dulce, essa minha amiga barriguda, espera por gêmeos e me disse que a decoração seria nas cores verde e laranja. Lá no – ôun – armarinho, fui aprendendo nome de coisas, texturas, cores, formas...Comprei cetim, tafetá e cianinha – essa tirinha laranja que parece fazer umas ondas. Agora já sei o que é cianinha, ah. Amo cianinhas!

Minha pequena colaboradora.


           O cachorrinho era das meninas. A mamadeirinha, de uma boneca. Elas foram muito legais quando propus colocarmos esses brinquedos pra enfeitar o bolo dos bebês. Isso é claro, com a condição de me ajudarem a fazer o tal do bolo. Como sempre, defini alguns momentos para incluir a presença das ajudantes-mirins e deu tudo certo. Elas ficaram satisfeitas e eu consegui fazer o bolo do começo ao fim! Hehe

Fofurinha
Não tenho fotos da festinha, mas garanto que o presente foi muito bem recebido e a galera se amarrou!! E eu também!